UMA CONFISSÃO.DUAS SEMANAS DEPOIS

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Fotos: LMorgado

Duas semanas depois e não havendo por ora mais correio deixem-me, hoje, finalmente, partilhar convosco uma pequena reflexão, não sem que, antes, reporte, para aqueles que não estiveram presentes, a quem e porque foram atribuídos os girassois de our0.2009:

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GIRASSOL DE MÉRITO – Para o nosso querido Provincial, Frei António Martins. Desde a primeira hora connosco e, sobretudo, incentivando-nos a que, juntamente com a AAC levássemos por diante o 13º Encontro que parecia não ter lugar. Queremos continuara a contar contigo. O Webangelho tambem tem aqui um púlpito privilegiado. Junta-te ao Pe Anselmo e a Frei Bento.

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O MELHOR LEITOR COLABORADOR – Sem sombra de dúvidas para o João Casais que, desde a primeira hora, nos descobriu no então distante Kazakhstan e para quem o irmão sol era o seu “bom dia, João” antes de partir para o trabalho. Leu-nos, escreveu-nos, enviou imagens, partilhou, enfim, o seu quotidiano. Não contente com isso foi solidário e graças à sua generosidade, fruto do cruzamento com este e outros sítios, as crianças de Bulenga puderam beneficiar de mais de um milhar de euros para construirem um novo quotidiano.

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O MELHOR ARQUIVO DE IMAGENS –Sem sombra de dúvidas para o Agostinho Vaz. Um entusiasta da primeira hora em subir ao sótão das suas tantas memórias fotográficas cujo envio faz acompanhar de textos vibrantes e fino recorte literário.

Uma palavra, vulgo, “Menção honrosa”,  tal como foi dito na “sessão de entrega”, também para o Agostinho Mendes, chegado aqui mais recentemente, mas que não tem parado de vasculhar os seus arquivos. É para continuar, meu caro.

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A MELHOR FICÇÃO – Outro girassol de ouro onde não houve nenhuma dúvida na atribuição, e que foi inteirinho para o Constantino Sério pelas suas crónicas JINGO, incompreensivelmente interrompidas ( isto é para te provocar, irmão!). São de ler e chorar por mais. Só uma grande vaga de reclamações poderá demover o Sério a que não demore tanto tempo!!!(A propósito, quando envias a solicitada morada para que te enviemos o que te pertence?!)Queremos mais! Também aqui uma Menção Honrosa para o Armando Pinto, da Longra, de quem esperamos renovada colaboração. Vê se logras os deuses,meu!

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PREMIAR A NOSSA ASSOCIAÇÃO – Não é fácil nos dias de hoje, desenvolver e manter tarefas associativas com o pessoal cada vez mais remetido ao bem bom da pantufinha & telenovela . O António Joaquim foi incansável a atender os telefonemas e mails da nossa redacção, mas também o Arménio Ribeiro e o Luis Marques.Para eles, portanto, este girassol com o pedido de que não deixem morrer as mil e uma pétalas de que se faz a nossa fraternidade.

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A MELHOR COLABORAÇÃO DENTRO DA ORDEM – Nenhuma hesitação em distinguir a permanente atitude de colaboração do nosso querido Frei Lopes Morgado. A todos os níveis mas, sobretudo, com o claro entendimento de que nós, os que saímos, também contamos nesta tarefa de alcançarmos juntos a Terra Prometida.

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OBRIGADO, QUINTA PEDAGÓGICA – Um obrigado que, nunca é demais sublinhá-lo, tornou possível o maior Encontro de todos os que realizámos. Os nomes para este girassol de ouro já todos os sabem, João Teixeira e João Alvarenga. Foram inexcedíveis  e daqui vão os renovados votos de agradecimento para todos os que, desde a cozinha ao Filipe Guedes, public relations, motorista e tudo e tudo, tudo fizeram para tornar a tarde tão preenchida.

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O TEU GIRASSOL DE OURO – Dos 8 girassóis – um por cada 100 dos 800 anos de Francisco de Assis – falta entregar este! Pois bem, renovamos o que dissemos, até ao final de Setembro o melhor texto/colaboração que nos chegar e aludindo ao papel do irmão sol em manter-nos minimamente irmanados, qual Igreja de S.Damião do sec XXI onde possamos falar e rezar, será premiado com este valioso troféu feito de um ouro mais precioso que todos os quilates de trazer por casa, o ouro da nossa amizade franciscana.Não pedimos muito, entre 80 a 800 caracteres!

Pim!

E agora a confissão, mas, antes, João Alvarenga e Luís Marques cheguem-se aqui ao pé de mim que não quero ficar sózinho “em palco!”

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A ideia da atribuição dos Girassóis, apareceu quase já com as malas feitas para Barcelos. Desde a concepção e feitura até à entrega final, tudo foi sendo arquitectado quase em cima do joelho. O objectivo era introduzir no habitual convívio que, em regra se segue após o almoço, um factor mais, de animação. Ao mesmo tempo para aproveitar falar do irmão sol que muitos ainda ignoravam (e ignoram!). Não por causa da deslumbrada equipa e sim para que, durante um ano em que ficamos sem nos contactarmos, ficássemos a saber que , desde há uma ano, exactamente, que o desafio fora lançado e estava em concretização. Ou seja, utilizar a net ao serviço do nosso permanente convívio.

Cedo me apercebi que dada a vastidão dos sítios e dos desafios para que a Quinta nos desafiava, que tal sessão deveria ser feita logo ali durante o almoço, a partir da sobremesa. Ir tomar o café lá abaixo era cortar a dinâmica e a maior parte do pessoal daria ao “slide” até porque havia esse desafio do futebol!

Tudo estava a correr bem, acordámos não haver condições para passar um trabalho de Frei Morgado sobre Assis ( algo que nós próprios aqui estimulámos como surpresa a apresentar ) e lá demos início a uma tentativa de Casino Estoril à nossa franciscana maneira!!! Só mais tarde me apercebi de que as condições de audibilidade não seriam as melhores mas pareceu-me que a coisa estva a correr bem, conversa aqui, conversa acolá, com alguns dos protagonistas, entrada musical de Artur Beleza, em beleza, a que faltou o RÉ MAIOR por má programação da minha parte, confesso, conjugada com uma debandada geral para o salão onde teria lugar o café!

E é aqui que sinto alguma insatisfação já que o modelo que continuo a defender passa por cada um que quiser usar da palavra deve fazê-lo, para partilhar o que quiser, nem que seja só para se identificar, caso seja a primeira vez que aparece. Não. As coisas ficaram por ali e os poucos que restaram foram lá para baixo e nada mais foi dito.

Este tipo de encontros precisa de um diálogo, de um fio condutor,tal como Pojeira e Cesar fizeram, sim, mas, se possível, mais partilhado. Foi o que tentei fazer mas, em consequência de entusiasmos vários, deixei que as coisas ficassem a meio. Penitencio-me, por isso, sem qualquer ressentimento ou sentimento de culpa. Não percebi na ocasião os riscos da desmobilização e pronto.

É aqui que entra o “senhor do micro”, na linha do que disse a nossa irmã Rosa Lobo ( esperamos que as mulheres aqui entrem, finalmente, com mais assiduidade!!!!). Ou seja, o micro ( liderei com muito orgulho com mais algumas pessoas a luta das rádios livres em Portugal ), as novas tecnologias, são, para mim, mais do que objectos de fácil deslumbramento, meios de enriquecimento comunicacional na linha do pessoano comunicar é preciso.

Admito que algum entusiasmo possa ter sido excessivo da minha parte. Mas acho preferível pecar por excesso do que por defeito e, no caso, o defeito era irmos para casa de mãos a abanar, sem nos ouvirmos, sem nada para partilhar.

Pelo menos ouvimos o nosso Provincial, os laureados, e tantos outros. Sim, eu também queria mais.

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Caríssimo Agostinho Vaz, de joelhos, a teus pés, estou disposto a cumprir a penitência que Frei Lopes Morgado me quiser atribuir pelo facto de o teu/nosso RÉ MAIOR não ter actuado logo a seguir a Artur Beleza ( o que daria uma perfeita combinação de estilos clássico/popular!!!)!

 

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Por que não fazerem-me subir e descer, de joelhos, os fresquinhos relvados da Quinta d’Alvarenga…. para o próximo ano?! João Teixeira, esta é para ti!!!

antónio colaço


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